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Espécies com rebrota na Caatinga podem possuir extensa propagação clonal

Recentemente o pesquisador Renato Vanderlei e colaboradores publicaram um artigo analisando as espécies com rebrotas no PARNA do Catimbau e evidenciaram que o que pareciam serem rebrotas de espécies de Pityrocarpa moliniformis, popularmente conhecida como Canzenzo na região, na verdade eram conjuntos condensados de brotos de raízes conectados por meio de redes complexas de raízes horizontais rasas, longas e ramificadas. Foram mapeados até 738 brotos de raízes conectados que somavam até 910 m de comprimento de raíz. Os resultados dos autores sugerem que a floresta seca da Caatinga suporta uma proporção relativamente alta de espécies rebrotando, algumas delas capazes de se propagar clonalmente e desempenhando um papel no nível do ecossistema, respondendo à regeneração florestal precoce e alta abundância / biomassa em regeneração e florestas antigas.

O artigo pode ser acessado na sessão publicações em artigos publicados em periódicos científicos

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